O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril.
Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, neste dia, faleceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare.
A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de Abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.
Descobre o que são os livros para António Mota.
Vem à Biblioteca dizer qual é o teu livro preferido.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Dia Mundial do Livro
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Sophia de Mello Breyner Andresen
Porto, 6 de Novembro de 1919 - Lisboa, 2 de Julho de 2004
Foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX.
Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.
Passou a sua infância na Quinta do Campo Alegre (hoje Jardim Botânico do Porto). As lembranças dos verões aproveitados para estar na praia da Granja e os Natais celebrados de acordo com a tradição nórdica marcaram profundamente a sua obra.
Criada na velha aristocracia portuense, educada nos valores tradicionais da moral cristã, foi dirigente de movimentos universitários católicos quando frequentava
Filologia Clássica na Universidade de Lisboa(1936-39).
Colaborou na revista Cadernos de Poesia, onde fez amizades com autores influentes e reconhecidos: Rui Cinatti e Jorge de Sena.
Veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores.
Ficou célebre a sua Cantata de Paz "Vemos, Ouvimos e Lemos. Não podemos ignorar!"
Casou-se, em 1946,com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares e foi mãe de cinco filhos: uma professora universitária de Letras, um jornalista e escritor de renome (Miguel Sousa Tavares), um pintor e ceramista e mais uma filha que é terapeuta ocupacional e herdou o nome da mãe. Os filhos motivaram-na a escrever contos infantis.
Em 1964, recebeu o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu livro Livro sexto. Já depois da Revolução dos Cravos (25 de Abril), foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto numa lista do Partido Socialista.
Distinguiu-se também como contista (Contos Exemplares) e autora de livros infantis (A Menina do Mar,O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana, etc.).
Foi também tradutora de Dante Alighieri e de Shakespeare e membro da Academia das Ciências de Lisboa.
Para além do Prémio Camões, foi também distinguida com o Prémio Rainha Sofia, em 2003.
Faleceu, aos 84 anos, no Hospital da Cruz Vermelha.
Desde 2005, no "Oceanário de Lisboa", os seus poemas com ligação forte ao Mar foram colocados para leitura permanente nas zonas de descanso da exposição, permitindo aos visitantes absorverem a força da sua escrita enquanto estão imersos numa visão de fundo do mar.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre (adaptado).
Sophia de Mello fez-se poeta já na sua infância, quando, tendo apenas três anos, foi ensinada "A Nau Catrineta" (Quintela, op.cit:112):
"Havia em minha casa uma criada, chamada Laura, de quem eu gostava muito. Era uma mulher jovem, loira, muito bonita. A Laura ensinou-me a "Nau Catrineta" porque havia um primo meu mais velho a quem tinham feito aprender um poema para dizer no Natal e ela não quis que eu ficasse atrás… Fui um fenómeno, a recitar a "Nau Catrineta", toda. Mas há mais encontros, encontros fundamentais com a poesia: a recitação da "Magnífica", nas noites de trovoada, por exemplo. Quando éramos um pouco mais velhos, tínhamos uma governanta que nessas noites queimava alecrim, acendia uma vela e rezava. Era um ambiente misto de religião e magia… E de certa forma nessas noites de temporal nasceram muitas coisas. Inclusivamente, uma certa preocupação social e humana ou a minha primeira consciência da dureza da vida dos outros, porque essa governanta dizia: «Agora andam os pescadores no mar, vamos rezar para que eles cheguem a terra»
A poesia de Sophia de Melo Breyner Andresen é (…) uma das vozes mais nobres da poesia portuguesa do nosso tempo. Entendamos, por sob a música dos seus versos, um apelo generoso, uma comunhão humana, um calor de vida, uma franqueza rude no amor, um clamor irredutível de liberdade – aos quais, como o poeta ensina, devemos erguer-nos sem compromissos nem vacilações."
(Jorge de Sena, "Alguns Poetas de 1938" in Colóquio Artes e Letras, nº 1, Janeiro de 1959)
sábado, 10 de abril de 2010
José Fanha
José Fanha nasceu em Lisboa e licenciou-se em arquitectura.
Poeta e declamador, participou em milhares de sessões de animação cultural, acompanhando o grupo dos chamados badaleiros, em que participavam José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais; Manuel Freire; José Jorge Letria; Carlos Alberto Moniz, Fausto, entre outros.
É autor de histórias e poesia para a infância, dramaturgo e autor de letras para canções e textos para rádio, guionista de televisão e cinema.
Tem dirigido Oficinas de Poesia e de Escrita além de desenvolver trabalho intenso de divulgação de poesia e promoção do livro e da leitura em Bibliotecas e escolas um pouco por todo o país.
Asas
Alguns livros do autor
Os alunos do 4ºB criaram belíssimas pinturas a partir da leitura de "O dia em que a mata ardeu" e estiveram "à conversa com José Fanha" na Biblioteca Municipal.
Os alunos do 4ºA descobriram que tinham "milhões de coisas" para fazer, após a leitura do "Diário inventado de um menino já crescido" e estiveram também "à conversa com José Fanha", na Biblioteca Escolar da EB1 da Ponte.
Quê de cão
Somos Livres
O meu coração não tem cor
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Ou isto ou aquilo
1. Audição do poema “Ou isto ou aquilo” de Cecília Meireles
Podes ouvi-lo dito por uma criança ou cantado pela Lena d'Água.
2. Declamação dramatizada do poema
3. Criação de um novo poema
4. Ilustração do poema (sala de aula)
5. Edição dos trabalhos em livros feitos com papel e digitais.
JI Arneiros - Sala 4
1º Ciclo Arneiros - 2º B
1º Ciclo Arneiros - 3º A
1º Ciclo Arneiros - 3º B
JI Foz do Arelho
1º Ciclo Arneiros - 1º B
1º Ciclo Arneiros - 1º B
Top Leitores
1º - CATARINA MARQUES, 3º A – 5 livros
2º - EMANUEL RODRIGUES, 3º A – 3 livros
3º - CAROLINA SANTOS, 3º A – 2 livros
Comunidade de leitores
Pretende-se que os pais/familiares, enquanto figuras importantes na vida das crianças, surjam aos seus olhos como modelos de leitores a seguir.
Assim, propõe que cada aluno traga um (ou+) familiar(res) e/ou um amigo à Biblioteca para ler uma ou mais vezes.
Cada leitor poderá: referir algo de interessante acerca da sua experiência de leitor; expor um trabalho sobre o livro lido; desenvolver alguma actividade com a criança que o convidou ou com toda a turma (tocar um instrumento, cantar, desenhar, dançar, apresentar um problema para os alunos resolverem…); ou simplesmente ler uma história ou um poema.
Contactos:
Escola:966975855
Biblioteca:biblioarneiros@gmail.com
Professora Bibliotecária: 936309330 ou filo.rodrigues66@gmail.com
Dia da Mulher
Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo.(Adaptado de Wikipédia)
A BE organizou uma mostra de Poemas de Mulheres, uma Sessão de divulgação das actividades da Amnistia Internacional, e apresentou duas exposições gentilmente cedidas pela BE da E. S. Raul Proença: Mulheres da República e Rostos de Determinação.
Semana da Leitura
A semana da leitura da BE na Gazeta das Caldas.
Registo fotográfico:
Durante a "Semana da Leitura" da EBI, realizou-se no Ginásio da sede do agrupamento, uma sessão multidisciplinar com divulgação de pinturas, audição de músicas e declamação de poesias, na qual houve a participação do aluno Diogo Lucas, do 4ºB, que tocou guitarra.
Pela Lagoa!!!
No dia 5 de Fevereiro a BE associou-se à marcha de protesto na qual a comunidade educativa da EB1 da Foz do Arelho participou.
Os alunos levaram adereços que já tinham elaborado no âmbito de pesquisa efectuada sobre a Lagoa.
Toda a comunidade se mostrou muito preocupada com o facto de a praia estar quase a desaparecer.
Para obteres informação sobre os problemas da Lagoa e da Praia da Foz do Arelho consulta aqui
terça-feira, 6 de abril de 2010
Carnaval
A proposta era a de serem trabalhos realizados em material reciclado ou reutilizado.
Não foi bem o que surgiu, mas o juri e os concorrentes aplicaram-se de igual forma no desfile, o qual foi muito participado e animado.
Escritora Isabel-Victória da Motta
Nos dias 2 e 3 de Fevereiro, contámos com a presença de Isabel Motta, na nossa BE, em animadas sessões que envolveram pais e filhos.A escritora apresentou-nos a sua mais recente obra para o público infantil “A tua cara não me é estranha”.
Hoje, dedicada à escrita a tempo inteiro, Isabel-Victoria da Motta foi actriz de cinema, teatro e televisão.
A actriz e autora é conhecida pela sua participação em telenovelas como “Vila Faia”, “Origens”, “Palavras Cruzadas” ou “Cinzas”, e nas séries de televisão “Eu Show Nico” e “Concertos na Cave” ou “Marina Marina”. No cinema destaca-se em “O Lugar do Morto” e “O Barão de Altamira” e, sobretudo, no teatro cómico e de revista, tendo contracenado com os grandes nomes do palco português dos últimos 30 anos.
Nascida em Viseu, Isabel Motta frequentou o Conservatório em Lisboa e estreou-se nos palcos em 1973, primeiro no teatro independente, depois no profissional. Em 1989 decide instalar-se em Paris, ano em que começa a escrever no seu estúdio em Montmarte, inspirada pela arte e pelos artistas que a rodeiam.
O primeiro livro surge no final da década de 80, “Tantin, a raiva da tarântula” (poesia). Seguem-se incursões pelo multimédia, com um conjunto de “short stories” em CD-ROM (a primeira experiência do género em Portugal), e o livro de contos “Podes imaginar as saudades que tenho tuas?”.
“A tua cara não me é estranha” é história de força e coragem de uma fuinha chamada "Luca" que não se deixou vencer pelos obstáculos que se atravessaram no seu caminho para destruir o seu sonho. Esforçou-se e acreditou sempre que era possível realizar tudo aquilo em que acreditava. Trabalhou para vencer e conseguiu sem nunca desanimar até vencer.
In: http://www.panoramanet.info/verEvento.aspx?cod=3910
Maria Castanha
Os meninos do Jardim de Infância e os do 1º ciclo cantaram, disseram lenga-lengas, fizeram jogos e dramatizações.
A entreajuda de professores titulares, das AECs e da prof. bibliotecária foi essencial para que a "Maria Castanha" acontecesse na BE.
Outubro - abertura da BE
A nossa abriu com nova disposição de estantes e, por isso, todos os alunos tiveram direito a uma visita guiada, jogo de regras e elaboração de cartões sobre a BE.
Depois, experimentaram os jogos e descobriram os espaços.